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(25/09/2017) Passado o primeiro impacto da não realização dos três jogos de estreia do Campeonato Mineiro Feminino, o diretor de competições da Federação Mineira de Futebol, Paulo Bracks, foi taxativo com relação ao não cumprimento do regulamento. “Compreendemos todas as dificuldades que existem para os clubes, mas não podemos transigir em uma regra que vai além do jogo: a saúde e a vida de todas (os) que estão ali trabalhando,” afirmou o diretor.
Durante toda gestão do presidente Castellar Neto, o Campeonato Mineiro Feminino foi subsidiado pela Federação Mineira de Futebol. As taxas de arbitragem e do representante dos jogos são integralmente pagas pela Federação. Nesta temporada ainda houve a liberação do pagamento de vinte taxas de inscrições de jogadoras, segundo declaração de Deraldo Costa, presidente do Machester, filiado ao SFAC. Um apoio inédito por parte da entidade. “O pagamento da arbitragem e dos funcionários para trabalharem nos jogos é de responsabilidade da FMF, ao passo que ambulância e médico são de responsabilidade dos clubes mandantes. Esta regra foi definida no conselho técnico (realizado no dia 16.08.17), no qual estavam todos os 9 clubes, e prevista no Regulamento", confirmou Bracks.
Dentro do planejamento traçado para a realização do Estadual Feminino, com entendimento de que até 2019 a modalidade será profissionalizada e se tronará uma obrigação legal, o DCO entende como justo o apoio oferecido pela FMF, mas que não cabe à entidade remediar o que foi exaustivamente discutido com os times participantes sobre variadas questões, inclusive o da obrigatoriedade de um médico nas praças onde serão disputadas as partidas do campeonato. De acordo com o regulamento, os resultados já foram computados como 1 a zero para os visitantes e as súmulas dos três jogos serão encaminhadas ao TJD.
Jogos não realizados
Manchester X Prointer Carlense X América Industrial x Ipatinga Foto: Cris Mattos/FMF
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